segunda-feira, 1 de abril de 2013

Capítulo 23 “De um beijinho para o meu neto!"

-Mais quais consequências dos meus atos? Eu engravidei não cometi um crime! Sim, dependo de ti mas este bebé não depende só de mim, depende do pai, dos padrinhos, dos avós quer da parte da mãe como da parte do pai. Dizes que não tens condições para nós, logo o melhor era irmos para os Açores, para junto de uma família que é do meu sangue mas que não me diz nada. Que não quer saber de mim, queres isso para o teu neto? Pois bem eu vou, só quero o melhor para o meu filho. Mas dá-me tempo para me despedir dos meus.

-Tens uma semana. Raquel, não faço isto contra ti, antes pelo contrário, é para teu bem. Sabes o quão desesperante era não ter dinheiro para chegar ao final do mês, ter medo de não poder dar de comer á minha família? Não digo que seja definitivo mas pode ser que te faça bem para pensares no que queres da tua vida, se queres o João ou o Ezequiel. – Sorri. Entendi a sua questão, mas para mim estava longe de ser um problema.

-O Ezequiel é pura e simplesmente o meu ex-namorado, o pai do meu filho. Não vamos ficar juntos para sempre, não vamos namorar nem casar só porque vamos ser pais. É tão certo como me chamar Raquel, ele não me odeia mas se poder evitar ver-me à frente melhor, só quer saber deste filho da minha parte. O João tu sabes aquilo que é, somos amigos… Mas há algo mais, e prefiro não falar muito sobre isso. O jantar não correu bem e saber que me vou despedir dele para ir viver para longe não ajuda em nada.

-Queres falar sobre isso?

-Não. Talvez noutra altura, agora quero é tomar um banho reconfortante, deitar-me e dormir. Que amanhã um longo dia me espera. – Levantei-me e dei um beijo na bochecha da minha mãe e ela deu-me um na testa. Quando já ia a sair da sala a caminho da casa de banho, ela chama-me:

-Qeu. – Olhei para trás e vi-a aproximar-se de mim. – Esqueci-me de uma coisa.

-Das boas noites?

-De um beijinho para o meu neto. – Baixou-se até á minha barriga e deu uma camisola sobre a minha barriga e desejou. – Boa noite netinho. – Gostei daquele gesto carinhoso da minha mãe para com o meu filho, seu neto, apesar de ser difícil lidar com o facto de ser mãe, ela conseguiu ter a calma e o sangue frio de o aceitar. E aquele toque, soube-me bem, talvez porque foi o primeiro contacto de outra pessoa com o meu filho. Levantou-se e sussurrou. – Boa noite filha.
A minha mãe foi-se deitar e eu fui até à casa de banho para tomar um banho reconfortante. Um banho demorado que te preferência. Coloquei toda a espuma que consegui dentro da banheira e fui até ao meu quarto para ir buscar o meu telemóvel para ouvir música. Voltei para a casa de banho e despi-me, liguei a música e coloquei-a baixinho e entrei para dentro da banheira. A música que tocava dizia-me tanto de uma forma assustadora e diferente. Demi Lovato- Give Your Heart A Break. Dar um tempo ao coração, Secalhar era disso que precisava, precisava de pensar, de tomar decisões importantes, de pensar antes de agir, precisava talvez de espaço, para pensar o que queria para a minha vida, para descodificar o que palpitava no meu coração e para pensar no meu filho. As minhas decisões influenciavam diretamente quatro (4!) vidas: a minha, do meu filho, do Ezequiel e do João.
Depois de banho tomado foi altura de me vestir e ir dormir, já estava pacífica o suficiente e tinha tomado uma decisão importante. O Ezequiel acusou-me de irresponsabilidade e infantilidade, pois bem, está na altura de eu demonstrar uma outra faceta, vou viajar até aos Açores, mas vou avisá-lo, vou noticiar o mesmo. Mas tenciono voltar antes do final da gravidez, quero que o pequeno nasça em Lisboa, junto daqueles que amo. Quanto ao bebé a minha ideia inicial é esperar pelos 3 meses, eu sei que assim me afeiçoou ainda mais do que estou neste momento, mas preciso de me tranquilizar, preciso de tomar uma decisão, preciso de sentir que consigo levar isto avante, e mais tarde, quando eu e o Ezequiel (quem sabe!) conseguirmos falar sobre o bebé sem nos exaltarmos talvez consigamos tomar uma decisão, mas que não passe pelo aborto. Eu quero ser mãe, mas talvez não tenha condições, nem esteja preparada, por isso adoção talvez seja uma opção. Quanto ao João, talvez eu goste dele, mas tenho medo de entrar numa relação com ele, tenho medo de o levar para uma responsabilidade que não é a sua, tenho medo que ele… Me abandone quando souber da gravidez!
Fui-me deitar e rapidamente encostei a cabeça na almofada e sonhei, sonhei:
“A gravidez é uma marca importante na vida de um casal. Isso é certo. A minha barriga crescia a olhos vistos, parecia que todos os dias se tornava maior e o meu amor pelo João crescia ao mesmo ritmo, a minha relação era estável, eramos namorados, amigos e companheiros. Ele aceitou bem o meu filho e com o desleixo do Ezequiel, acabou por aceitar bem o bebé, aceitou-o como seu. Acompanhou todas as etapas da minha gravidez e foi a todas as ecografias, ao contrário do Ezequiel que se esqueceu que tinha um filho, que se desleixou totalmente, que se esqueceu que o tinha feito.


Gostava de ter uma menina, até porque já tive um menino anteriormente e o João era responsável pela educação do irmão Pedro. Mas se viesse um menino eu seria feliz na mesma, queria era que viesse com saúde e feliz. E até porque se assim fosse, eu já teria escolhido o nome, teria o nome da falecida “avó”. O João sempre quis um menino porque dizia que faria companhia a jogar futebol, que seria um craque do futebol como o “pai”. Mas a ecografia acabou por cair sobre o lado do João, era um rapaz. E ele ficou todo contente e o Pedro também, já não seria o júnior na família. Em homenagem ao futuro padrinho e com um carinho especial para o “pai” acabei por deixar que os “mano” escolhessem o nome. E a escolha caiu sobre Miguel. João Miguel Cancelo. Para todos os efeitos o pai seria o João, o Ezequiel apenas fê-lo.
 O bebé nasceu e pouco tempo depois nasceu uma menina, esta sim filha do João. E tinha o nome da avó paterna. O tempo acabou por passar e eu fui feliz como nunca, sentia-me preenchida como mulher e mãe.


Mas a vida acabou por ser-me injusta, tremendamente injusta e num acidente trágico de viação acabei por ficar só eu. Morreram os meus filhos e o pai de ambos, o meu namorado, João. Fiquei apenas eu e o Pedro. Mas o vazio governava em mim, será que não tinha direito a ser feliz?”
Acordei deste terrível pesadelo e certifiquei-me que era tudo apenas um sonho, a minha barriga ainda era pequena, ainda era o bebé do Ezequiel. Ele não me tinha abandonado, e o João não foi, nem era meu namorado. Mas isso dependia apenas de mim.
Levantei-me e pelo barulho que vinha da cozinha entendi que não estava sozinha, corri até á cozinha e era a minha mãe. Abracei-a e chorei. Ela não disse nada até me acalmar, mas assim que o fiz, limpou-me as lágrimas e disse-me:

-Qeu. Antes de ser tua mãe sou amiga e sei que não estás bem mas não sei o porquê. Explica-me o que se passou. E tem calma, ninguém, mas ninguém merece as tuas lágrimas. – Disse olhando-me olhos nos olhos.

-Mãe… - Tentei manter a calma. – Eu não estou bem. – Disse inspirando. – Eu tenho medo que o João me abandone quando souber do meu filho. Tenho medo que o Ezequiel não queira saber do filho. Tenho medo de não levar com a gravidez avante. Tenho medo mãe… Medo de perder este filho! – Disse chorando.

-É normal isso que estás a sentir Raquel. Não é que tu sejas insegura mas na situação em que estás é normal. Principalmente agora que estás separada do pai do bebé e que o João não sabe da tua gravidez. Mas tem calma, tudo se resolve. Vais ter sempre pessoas ao teu lado, apesar de outros irem embora. Mas tu és mais forte e vais conseguir superar quaisquer obstáculos. – Abracei-a.

-Obrigada mãe. Mas tenho medo que o Ezequiel não queira este bebé, tenho medo que ele veja a barriga a crescer, que veja a responsabilidade que vai ser e desista. É o caminho mais fácil. E como não sente rigorosamente nada por mim há exceção do ódio é bem capaz. E depois do que eu lhe feliz é normal. Mas o menino não tem culpa. – Coloquei a mão sobre a barriga. E a minha mãe respondeu:

-Filha, tens de ser frontal. Tens de falar com o Ezequiel e dizer-lhe que tenho medo que ele me abandone, tenho medo que não queira este filho, e ele sabe bem da história do Rodrigo… - Fui interrompida pela minha mãe.

-Isso são águas do passado. Deixa estar onde pertencem, ao passado. Não há volta a dar e neste momento o futuro é este bebé a ir almoçar que o almoço já está na mesa.
Acabamos por almoçar e acabei por arrumar a cozinha enquanto a minha mãe se despedia de nós e ia até ao aeroporto informar-se sobre o bilhete para ir até á ilha de São Miguel, qual o preçário e os dias em que podia ir, mais tarde iria trabalhar até muito tarde e ficava mais uma vez sozinha com o meu filho.
Acabei por me ir deitar mais um pouco e adormeci no sofá, mas foi apenas durante uma hora. Acordei com o som do telemóvel, rapidamente me levantei e fui ver quem era. Era o João. Queria falar comigo e eu atendi mal vi quem era:

-Olá jeitoso! – Disse sorrindo.

-Olá boneca! – Respondeu alegremente.

-Então como estás? Acreditas que sonhei contigo?

-Vai-se indo… Então se sonhaste comigo tiveste um excelente sonho!

-Que engraçadinho! Por acaso foi um pesadelo mas não quero falar sobre isso.

-Está bem eu entendo. Estás ocupada ou tens tempo?

-Para?

-Para falarmos. Mas não será ao telemóvel. Combinamos um local e falamos, isto claro se estiveres disponível.

-Estou pois. Então mas estás a pensar nisso… Agora?

-Sim. E para ser num sítio especial, será na praia. Praia do Tamariz dentro de 1 hora que te parece?

-Que tu deves pensar que não tenho vida! E por sorte não tenho nada que fazer. Mas rica paciência são 2 dias seguidos merecia folga nos próximos… 15 dias no mínimo!

-Sim Qeu também te adoro! E tens boleia para lá? Não te quero a pegar no carro enquanto não tiveres a carta. Se a estrada é um perigo com carta sem carta pior é!

-Sim papá! Então vens buscar-me ou tenho de ir de transportes?

-O que é que achas que estou a fazer á porta da tua casa? – Fui á janela espreitar e viu-o ao lado do carro, encostado.

-Já te disse que és um tolo?

-Já te disse que te adoro?

-Ai que raiva João! Deixa-me concentrar numa tentativa de discussão contigo!

-Quando chegares cá abaixo eu tiro-te ainda mais. Agora despacha-te que está um bom dia!

-Tu gostas de ter sempre resposta na ponta da língua não é?

-Despacha-te lá que eu já estou á tua espera.

-Vou só vestir-me e já desço.

Corri até ao meu quarto e olhei para o armário. Não tinha nada de especial! Tinha de ir às compras com urgência mas por enquanto tenho é que me despachar que o telemóvel já toca e é o João está com pressa. Acabei por vestir o que achei mais bonito na altura, não era perfeito mas por enquanto tinha que dar.


Pus perfume e desci até junto do João. Pus-me atrás dele sem ele entender e ele disse:

-Eu sei que és tu Qeu. Vá agora deixa-me ver-te.

-Então e se não fosse eu e fosse uma fã incondicional e uma admiradora secreta?

-Tu és minha fã incondicional e já foste minha admiradora secreta.

-És um convencido de primeira! – Disse sorrindo.

-Também gosto muito de ti gata! – Abracei-o. – Agora dá-me um beijo senão for pedir muito! – Dei-lhe um beijo na bochecha e ele sorriu enquanto eu corava. – Chamas a isso beijo? – Agarrou na minha cintura e encostou-me ao carro e colocou-se á minha frente, não tinha por onde escapar nem o que fazer e sinceramente não queria tentar resistir-lhe, por isso puxei-o contra mim e beijei-o com todo o sentimento que tinha em mim. E ele correspondeu totalmente. As suas mãos que outrora estiveram nas minhas ancas voaram até á minha face e as minhas mãos foram até ao seu peito onde se encostaram e ficaram durante o beijo que foi calmo mas sentido. Encostei os meus lábios aos seus, e ele correspondeu totalmente, ao início foi tudo calmo e manteve tudo na máxima calma, mas o tempo fora passando e a sua língua, apesar num toque envergonha tocou na minha e envolveram-se, não havia vergonha nem medo. Queríamos apenas desfrutar o momento, que acabou apenas porque o ar já nos escasseava.
Entrei para dentro do carro, para o lugar do pendura e ele foi até ao lugar do condutor, ligou o carro e seguimos até á praia do Tamariz, apenas se ouvia o rádio. Sabíamos que o mais indicado era falarmos sobre tudo, mas num local apropriado. E talvez a praia e o mar fossem os nossos melhores conselheiros.


Fomos até á beira-mar e sentamo-nos lado a lado. Ouvíamos apenas as ondas do mar, porque a praia estava deserta, talvez devido ao frio que se fazia sentir. Toda aquela paz acalmava-me e o João parecia também calmo. Quem começou a conversa fui eu, mas foi atrás de uma canção que a letra me inspirava e descrevia um ponto da nossa relação:

Don't wanna break your heart (Não quero partir o teu coração)
Wanna give your heart a break (Só quero dar­-lhe um tempo)
I know you're scared, it's wrong (Sei que estás assustado, é errado)
Like you might make a mistake (Como se fosses cometer um erro)
There's just one life to live (Há apenas uma vida para viver)
And there's no time to waste, to waste (E não temos tempo para desperdiçar, para desperdiçar)
So let me give your heart a break (Então deixa-me dar um tempo ao teu coração)
Give your heart a break (Dar um tempo ao teu coração)
Let me give your heart a break, your heart a break (Deixa-me dar um tempo ao teu coração)


Cantei-lhe apenas um excerto da canção, talvez fosse mais fácil cantar-lhe do que dizer-lhe. Eu sabia que tinha de lhe dizer que ia ser mãe, mas não sabia como e a melhor maneira de o preparar era através de músicas. Ele respondeu:

Would you let me see beneath your beautiful (Deixavas-me ver por baixo da sua beleza?)
Would you let me see beneath your perfect (Deixavas-me ver por baixo da tua perfeição?)
Take it off now girl, take it off now girl (Desfaça-se disso agora, rapariga, desfaça-se disso agora, rapariga)                                                     
I wanna see inside (Quero ver-te por dentro)
Would you let me see beneath your beautiful tonight (Deixavas-me ver por baixo da tua beleza esta noite?)


Levantei-me e ele levantou-se também, olhámo-nos e os nossos corpos estavam próximos e estávamos no cenário perfeito, eu, ele e o mar. Abracei-o e ele deu-me um beijo na testa. Separamo-nos e disse-lhe:

-João eu gosto de ti e sei que tu também gostas de mim, mas tenho medo de te levar para um problema que não é teu e para uma responsabilidade que não é tua. Mas tenho de te contar senão este medo moí-me por dentro.
Ele agarrou nas minhas mãos e disse-me:

-Eu estou aqui. Eu estarei contigo em qualquer altura. Mas por enquanto concentra-te no lado positivo, no nosso lado e o que queremos é estar juntos. Quando quiseres falamos sobre o que tanto mal te atormenta tanto.


-E estás disposto a esperar?

-Sim. Mas não estou disposto a esperar por te pedir isto.

-O quê? – Olhei-o e ele encostou os seus lábios e perguntou-me:

-Queres namorar comigo? – Senti-me nas nuvens, abracei-o, beijei-o e respondi:

-Claro que sim! – Voltamo-nos a beijar e sentamo-nos à beira-mar a namorar, oficialmente éramos namorados e eu sentia-me bem, muito bem. Mas talvez fosse melhor contar-lhe antes que fosse tarde demais. Ele merecia saber da minha gravidez.

-João, tu mereces saber. – Ele aconchegou-me nos seus braços e eu continuei, embora com os olhos fechados, tinha medo de o enfrentar com esta notícia e tinha medo de enfrentar o mar. Naquele momento precisava de falar com o João, mas como se falasse sozinha. Como se interiorizasse e dissesse a mim mesma o que me esperava do futuro. – Estou grávida! – As ondas começaram a bater mais fortemente contra a areia. Dei tempo para que ele respondesse mas a resposta tardava e eu tinha medo da sua reação. Depois de algum tempo em silêncio ele acabou por responder…

Que terá respondido João?
Como ficará a relação deles? Como reagirá Ezequiel ao padrasto do filho?

7 comentários:

  1. Adorei este capítulo!
    E adoro a maneira como escreves (: xx

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  2. Adorei quero o proximo.bjs

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  3. ai ai, não se acaba assim!!
    adorei, mas admito não gosto de a ver com o João, coitado do moço ele não tem culpa mas o Ezequiel é aquela base xD
    o próximo rápido xd

    besos, Débora*

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  4. Fantástico...

    Quero mais... Tou super curiosa para ver o próximo...

    Continua...

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  5. Quando voltas a publicar?bjs

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    1. Olá leitora :)

      Muito, muito em breve. Só falta mesmo a parte final e publico.
      Beijinhos

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  6. Hola! :D

    Perdoname :c Sei que já ando há tanto tempo para comentar este magnífico capítulo, mas já te expliquei as razões da minha indisponibilidade! Mas pronto, agora cá estou eu de volta aos comentários xD

    AMEI *.*

    Sabes bem que não gostei nada desta coisa da Qeu e do Cancelo namorarem, não tenho nada contra o rapaz, porque na verdade é um excelente rapaz e um ótimo jogador, mas eu queria muito ver a Qeu com o Ezequiel, eles tem de ficar juntos e viver este momento tão bom da vida que é terem um filho, fruto do amor que eles sente. E sim, é amor, eles podem não perceber e não quererem admitir, mas aquele filho demonstra o amor que eles sentem um pelo outro!

    Bem, mas já que o meu pedido por enquanto é capaz de não se concretizar, quero que o João tome bem conta da Qeu e do bebé. Espero que fiquem juntos [ apenas por enquanto ;) ] e que o João aceite a gravidez da Qeu.
    Por mim, o Ezequiel devia impôr-se e demonstrar á Qeu que a ama e lutar pelo amor que ambos sentem e por o filho.

    Agora toca a escrever o próximo que morro de curiosidade, muito rápido, sff. E com boas novidades e surpresas ;)

    Beijinhos
    Beatriz

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