quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Capítulo 5: "Queres namorar comigo?"

Agarrei nas peças de roupa que estavam no chão, endireitei os meus calções e comecei a fugir da sala e do Garay, eu adorava provocá-lo e ele adorava que eu o fizesse. Olhou para mim e apenas sorriu, eu esperava que ele fosse a correr atrás de mim e comecei a afastar-me do sofá onde estávamos mas ele desapareceu durante segundos enquanto já estava no corredor e só percebi o que foi fazer porque ouvi uma música a surgir, aproximei-me um pouco para tentar perceber e ele silenciosamente foi-se aproximando de mim. Começou a correr e eu também para ele não me apanhar, claro ele como atleta eu seria a mais facilmente vencida, mas não me dei por vencida e continuei a minha corrida e já no corredor não reparei na parede e fui contra ela, cai no chão e comecei a chorar, eu não sou de me queixar mas tive dores terríveis, ele gritou:

-Qeu! -vi-a no seu olhar que estava preocupado e correu para reduzir a pouca distância que havia entre nós. Ele quis limpar a minha ferida mas não havia como, eu tinha uns calções que por acaso eram bem curtos, ele estava em boxer's, resultado pediu-me gentilmente a minha t-shirt que estava na mão e começou a limpar a ferida.
Depois pediu-me que ficasse ali que voltaria rápido, foi buscar água, algodão e Betadine para tratar da minha ferida, colocou a minha cabeça sobre a sua perna e tratou da ferida. Eu agradeci-lhe, ele foi um querido sem dúvida e eu não resisti enquanto ele aproximava a sua cara da minha testa para verificar se a ferida já estava melhor e eu beijei-o mas a atitude dele foi tudo menos o que eu esperava, ao início foi um beijo mas depois de alguns segundos, não muitos ele morde-me a língua, eu fico chateada mas não afasto os nossos lábios algo que ele tratou logo de o fazer. Eu fico chateada e com cara de poucos amigos e ia levantar-me para agarrar na minha camisola, calçar-me e ir embora mas antes claro, espetar-lhe dois estalos de mão esquerda naquela face mas ele olhou para mim, sorriu e falou:

-Eu quero tratar da tua ferida princesa.-eu olhei para ele e fiquei sem saber o que lhe dizer mas acabei por lhe responder.

-Princesa nada! Eu chamo-me Raquel e isto não é nada já passa. Agora deixa-me sair que vou para casa.-mas assim que digo isto ele sorri mas não me deixou sair. Eu continuei a responder-lhe. -E fica sabendo que me aleijaste na língua óh espertinho.

-És uma mulher muy caliente.-disse ele sussurrando me no ouvido e eu perdi as forças todas, colocou a minha cabeça no chão e deu a volta ao meu corpo até ficar ao meu lado, depois deitou-se por cima de mim e fez-me dar a volta para ele estar com o seu corpo no chão e eu por cima dele. Beijou-me no pescoço entre a orelha e as bochechas, eu perdi a noção do espaço, do tempo do que fazia e beijamo-nos o desejo foi nascendo e nascendo cada vez mais, eu só queria provocar-lhe desejo como ele me provocava, tocava nos seus abdominais, nas suas pernas, na sua cintura, beijava-lhe na boca, nas bochechas, no pescoço, nas orelhas, eu já conhecia os seus pontos fracos e fazia questão de os explorar ao máximo, ele fazia o mesmo comigo. Eu já estava sem calções, os boxer's dele ainda não tinham desaparecido porque preferia causar-lhe primeiro desejo total, ele tocava-me em todas as partes do corpo e só não teve a delicadeza de me tirar o soutien de resto acho que já me provocou em (quase) todo o corpo. Eu estava louca como nenhum homem me havia deixado até então mas não era amor, era desejo, era atracção. Entre aquele desejo todo, e com muita dificuldade em falar devido a tudo o que sentíamos consegue perguntar:

-Ainda és virgem?- eu não tinha forças para lhe responder por isso afirmei um "não" com a cabeça. Os beijos aumentavam e agora só brincávamos até encontrarmos a posição perfeita para o fazermos, eu gostava de não ser liderada e ele não me deixava liderar, sinceramente estávamos a arranjar a melhor maneira de o fazermos e nenhum de nós liderar o que era difícil e o sítio onde o fazíamos também não era cómodo, era o chão do corredor.
Mas ele consegue interromper (mais uma vez!) os nossos corpos e o que estávamos prestes a fazer para questionar

-Queres namorar comigo?-os nossos corpos já estavam afastados o suficiente para eu conseguir responder á sua pergunta com decência e ele me perguntar de cabeça e coração.

-Porque perguntaste isso?-eu não tinha percebido o porquê daquela pergunta, não tinha lógica se ele nem sabia o que eu sentia por ele.

-Tu disseste que não queria ter que isto acontecesse sem existir relação e eu quero fazer-te a vontade.-eu olhei para ele e respondi:

O que será que a Raquel terá respondido?
Será que acontecerá o que eles tanto desejam? O que sucederá?

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